quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Se a vida fosse um poema...

Pois bem, o meu bloguito está quase a comemorar o seu 1º Aniversário....
Ultimamente não o tenho visitado, porque a azáfama estudantil e pessoal não o permite.
Mas o comentário do amigo PN sobre o que por cá deixo, deu-me ânimo de hoje escrever o que me vai na alma... Portanto para ele e para todos.... "Se a vida fosse um poema!"



Se a vida fosse um poema...
Todos nós seríamos pequenos versos incompletos,
Tristes e distantes.
Seria um poema sem fim e sem sentidos.
Haveria um verso escrito numa folha branca,
Com palavras malditas, pela destruição infinita…
O título…
O titulo seria transparente,
Seria desilusão!
Não haveria qualquer intenção possível
Pois todos os nossos actos são incompreendidos.
Mas, no infinito do poema,
Haveria uma única palavra
Vista apenas aos olhos de quem tem a alma viva.
Poucos a poderiam ler,
Mas quem a lesse iria perceber
Que o poema é
O abandono do destino,
Incompleto,
A continuidade do pensamento, vivo!

Lu*

domingo, 27 de junho de 2010

O Voluntariado...

   Um dos fenómenos mais positivos dos nossos tempos é o crescente número tanto de formas de voluntariado como de pessoas, de praticamente todas as idades, que a ele se dedicam.
   Actuam predominantemente a nível local. Mas há, sobretudo em organizações não governamentais, pessoas que se deslocaam muito para além da sua terra, país, raça e religião. Vão para onde são precisas, algumas para actividades que chegam a durar anos.
   Dizemos que em todo o voluntariado o que está em jogo é sempre a caridade. Eu arriscaria dizer que é o Amor. E se há pessoas, por exemplo um reformado, que se dedicam aos outros para ocupar o tempo e evitar a solidão, pelo menos aquilo que fazem, é sempre um bem para quem é feito. E, quantas vezes, a experiência desse bem acaba por se impor de tal maneira, que passa para primeiro plano, como motivação. Daí os sacrifícios que a pessoa é capaz de sujeitar-se: o bem que faz aos outros torna-se um bem próprio a que dificilmente é capaz de renunciar.
  O voluntariado é, para nós jovens, um escola de vida que educa para a solidariedade e a disponibilidade para darmos não apenas qualquer coisa, mas darmo-nos a nós próprios.
  Na passada quarta feira a praça da alegria foi transmitida do Hospital de São João com objectivo de expandir a campanha "Um lugar para o Joaozinho" e angariar fundos para a construção de uma nova ala pediátrica. Foram entrevistadas quatro voluntárias e uma delas disse "Eu uso o cracha com o meu nome do lado esquerdo, do lado do coração". Com esta frase a voluntária classificou toda a sua acção "Amor". 
  "Damos mais do que recebemos?" "Recebemos mais do que damos?"  
  Os mais ousados procuram a resposta...

Lu*

P.S.: O tema veio "a baile" porque está a iniciar-se a época dos campos de férias da Juventude Hospitaleira e a divulgação aumenta e a procura deste tipo de actividades também.

domingo, 20 de junho de 2010

Sem classificação...

   Estes tempos não têm sido fáceis. Felizmente os exames terminaram e as férias começam.
   Hoje ouvi uma frase que me deixou a penasar. Foi dita por um "tolinho poeta", muitos o chamam assim, e pareceu-me que se encontra bem mais consciente da realidade do que muitos outros. Dizia ele: "Não gosto de viver na Terra. Aqui 1/3 das pessoas não vive. Arrastam-se e depois morrem".
   Estes últimos dias tenho sido acompanhada por um sofrimento interior que não consigo descrever. Não há escala de avaliaçao da dor que sirva para classificar tamanha intensidade. Corta-me a respiração, muda-me a expressão, faz-me arrastar, faz-me chorar, faz com que não me entenda.
  Espero que todos se encontrem bem.
  Eu peço desculpa pela minha ausência e agora regresso tão negativo.

domingo, 9 de maio de 2010

Avô

  
   Querido Avô,
   Partiste sem que eu de ti me pudesse despedir,  não deste um sinal de alerta para que alguém em teu auxílio podesse correr, ninguém te conseguiu salvar. Os teus lindos e puros olhos azuis fecharam e tu com um sorriso no rosto ficaste. Aquele sorriso que te destacava de todos os avôs, aquele sorriso que brotavas sempre que vias a casa cheia com a tua família.
   É esta família que agora sofre a tua ausência física, porque tu jamais morrerás na nossa vida e porque a ti jamais deixaremos de amar. És e sempre serás um exemplo a seguir, um modelo de Pai presente, um Avô compreensivo e atento, um bisavó carinhoso e bondoso. Um Homem humano, um Homem de Fé. É por seres tão bom que Jesus te deu uma morte tranquila e te quis para junto Dele.
   Não esquecerei nunca os passeios que contigo dei, as nossas idas ao campo quando eu ainda era criança, as nossas conversas, o teu sentido de humor, os teus abraços, a tua alegria, a tua companhia, a tua força de viver, o orgulho que sentias em todos os teus filhos e netos e o carinho que por mim nutres.
   Recordo do dia em que andei no teu carro e tu aflito com a minha inexperiência dizias "trava Nina, trava Nina" e mandas-te virar à direita e eu dei o pisca da esquerda e disse "Já está avô". Momentos como este há imensos e é neles que tento encontrar força para ajudar a mulher que amas e com quem partilhas-te mais de 54 anos de casamento. É neles que encontro força para permanecer firme junto dos teus filhos. É neles e com a esperança de que estás junto de Jesus a orar por todos nós que me esforçarei em recuperar o meu sorriso. 
   Sabes do que me estou a lembrar, querido Avô? Do dia em que vesti o meu traje pela primeira vez e tu acabavas de chegar com a Avó do hospital e perguntas-te se eu ia a alguma festa para estar "tão asseada". Depois de eu sair de casa disses-te a toda a gente "A Lurdinhas ia tão bonita". Estás a ver-me a chorar? Não queria que visses, mas também não te escondo nada. Estou a chorar porque naquele momento podia ter tirado uma fotogradia contigo e com a Avó e não o fiz. A verdade é que não contava que da próxima vez que o vestisse tu já cá não estarias para ver. 
  Sei o orgulho que tens em mim e o quanto ficavas feliz ao ver-me regressar depois de uma semana de estudo, o quanto ficavas contente por ir ouvir a banda de música e veres os teus netos fardados a tocar. Dava-te vida e os teus olhos brilhavam. 
  E aquela nossa promessa de ensinar a avó a escrever o nome dela, lembras-te? Dizias que me oferecias um anel de ouro se eu a ensinasse e sabias tão bem que eu não gostava de ouro. (sempre a brincar)
  Avô, eu amo-te. E se nunca te disse, espero que as minhas atitudes o tenham demonstrado.
  Descansa em Paz, meu querido Avô.

Da tua Neta Lurdes

Obrigada a todos os que estiveram na despedida do meu Avô. Foi importante a vossa presença e o vosso abraço.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Hasta mi Final - Il Divo

Tu lugar es mi lado
Hasta que lo quiera dios
Hoy sabran cuanto te amo
Cuando pro fin seamos dos

Y nunca estuve tan seguro
De amar asi, sin condicion
Mirandote mi amor te juro
Cuidar por siempre nuestra union

Hou te prometo
Amor eterno
Ser para siempre
Tuyo en el bien y en el mal
Hoy te demuestro
Cuanto te quiero
Amamdote hasta mi final

Le mejor que me ha pasado
Fue verte por primera vez
Y estar asi de mano en mano
Es lo que amor siempre sone.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

   Lanço o meu olhar sobre tudo o que vivi ao longo deste ano académico. Está a chegar ao fim e arrepio-me ao lembrar determinados momentos. :')
   Cruzei-me com pessoas maravilhosas, abracei sem conhecer, dei a mão a estranhos, sorri para desconhecidos. Fui ajudada sempre que necessitava, limparam-me as lágrimas sempre que o desespero era superior à minha força psicológica.
    Entreguei-me de corpo e alma ao estudo e outras vezes a necessidade de distracção era tanta que dei uso às faltas e passava umas tardes na praia, outras no café, outras a dormir.
   A horas de vestir o meu traje académico sinto um nervosinho na barriga, pela responsabilidade que agora estará sobre mim, pelos anos de tradição que vou envergar, ... sinto também as saudades de tudo o que passei enquanto caloira. De rebolar "ficar de 4 e a olhar para o chão, sempre sempre sem descanso".
   Tive a felicidade de escolher uma madrinha fenomenal, sempre presente, pronta e com o sorriso encantador e doce com que sempre se apresenta. Um padrinho do mais festivo que pode haver, onde quem tem de manter a ordem é a afilhada. Outro padrinho que já é um conhecimento antigo mas que não deixou de se fazer presente. Um avô do mais directo que há (mas que não me passa grande cartão, :P). Umas primas fantásticas. E um grupo super animado.
   Quero que este espírito se mantenha... e que eu olhe para estes momentos com (e)terna felicidade.

Rainha das Pandorcas
21+1, Abril, 2009+1

terça-feira, 13 de abril de 2010

No meu coração...

Por onde quer que eu vá, vou-te levar para sempre.
Os caminhos não são tão simples, mas eu vou seguir...
Viajo em pensamento, numa estrada de ilusões
que eu procuro dentro do meu coração.
Todas as vezes que fecho os olhos é para te encontrar.
A distância entre nós não nos pode separar
porque o que eu sinto por ti, não vai passar.
Todo o tempo é muito pouco para te falar.
Mas no final... Eu sei que vais voltar!
E no meu coração
Aonde quer que eu vá
Sempre levarei o teu sorriso no meu olhar.

Hoje deitada na minha cama e olhando o céu por entre a janela decidi escrever isto para ti. Ou melhor, para mim. Porque tu fazes parte de mim.
Quero que saibas o quanto és especial para mim.
E que no meio de tudo isto sintas a minha presença e que penso em ti todas as vezes que pensares em mim.

                                                                                                                                            De mim para ti

quinta-feira, 18 de março de 2010

Se um dia não houver luar...

Se um dia não houver luar, vou à tua porta pedir a razão
Perguntar num beijo, pela luz que já nâo vejo, pelos
olhos a falar do coração

E se me disseres que o olhar nunca foi o espelho da tua paixão,
Agradeço à lua, por trazer verdade tua, fecho olhos,
vou p`ra lá do teu clarão.

Seguirei no chão, pegadas já marcadas pela dor.
Sofrimento de alguém que provou do teu amor.
Ardo no caminho em saudade de te amar.
Faço dela um novo luar.

Assim,
Volto de novo aqui
Aos braços de um olhar que enfrenta o enredo num
desprezo par.
Ai, quanto me doi esse abraçar.
E mesmo assim, eu estou de novo aqui, pronto a
recomeçar.
Pronto pra partir e depois voltar,
Se um dia não houver luar.
(Música da TUIST)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cada lugar teu...

"Sei de cor cada lugar teu
atado em mim, a cada lugar meu
tento entender o rumo que a vida nos faz tomar
tento esquecer a mágoa
guardar só o que é bom de guardar

Pensa em mim protege o que eu te dou
Eu penso em ti e dou-te o que de melhor eu sou
sem ter defesas que me façam falhar
nesse lugar mais dentro
onde só chega quem não tem medo de naufragar

Fica em mim que hoje o tempo dói
como se arrancassem tudo o que já foi
e até o que virá e até o que eu sonhei
diz-me que vais guardar e abraçar
tudo o que eu te dei

Mesmo que a vida mude os nossos sentidos
e o mundo nos leve pra longe de nós
e que um dia o tempo pareça perdido
e tudo se desfaça num gesto só
Eu Vou guardar cada lugar teu
ancorado em cada lugar meu
e hoje apenas isso me faz acreditar
que eu vou chegar contigo
onde só chega quem não tem medo de naufragar"
(Mafalda Veiga - Cada lugar teu)

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Só nós dois...



"Só nós dois é que sabemos
O quanto nos queremos bem
Só nós dois é que sabemos
Só nós dois e mais ninguém
Só nós dois compreendemos
Este amor triste e profundo
Quando o amor acontece
Não pede licença ao mundo

Anda, Abraça-me, Beija-me
Encosta o teu peito ao meu
Esquece o que vai na rua
Vem ser minha, eu serei teu
Que falem não nos interessa
O mundo não nos importa
O nosso mundo começa
Dentro da nossa porta

Só nós dois compreendemos
O calor dos nossos beijos
Só nós dois é que sofremos
As torturas e os desejos
Vamos viver o presente
Tal qual a vida nos dá
O que reserva o futuro
Só Deus sabe o que será."

(Música de Tiago Bettencourt)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Amizade...

Porque precisamos de amigos?
    Preciamos de amigos pela razão mais óbvia: somos seres, por natureza, sociais. A vida que cada um de nós adquires e tem, deve-a, praticamente na sua quase totalidade, aos outros. A começar pelos nossos pais que, não apenas nos geraram, mas nos foram proporcionando tudo o que nos permitiu crescer, a todos os níveis da nossa existência. E crescemos tanto mais, para uma vida íntegra e equilibrada, quanto maior é o amor, o carinho, a dedicação com que, naquilo que nos deram e dão, se deram a eles próprios. Nesse sentido, podemos dizer que somos filhos do amor... e, como tal, em condições de podermos amar.
    Mas o leque de amigos estende-se, tem de se estender, muito para além das fronteiras da familia carnal (consanguinidade) a que pertencemos. Crescemos tanto mais, quanto mais forem as pessoas em quem podemos confiar. Experimentamo-lo, de modo especial, nas horas dificies ou felizes em que a vida, por qualquer razão, nos foge ou enche. É nessas alturas que melhor reconhecemos que "os amigos são para as ocasiões" e que "quem tem um amigo, tem um tesouro": pela palavra de consolo, ânimo ou orientação que dele recebemos; pela generosidade e gratuidade com que nos estende as mãos e partilha connosco o que de momento não temos; ou simplesmente pela disponibilidade e prontidão com que nos escuta, quando precisamos de alguém com quem possamos abrir-nos, desabafar o problema ou a dor que nos oprime e destrói ou comunicar e festejar a alegria que não conseguimos conter em nós. É a partir desses momentos extremos, que esses a quem nos comunicamos, passam com mais intensidade a fazer parte da nossa vida...e nós da deles.
    E é também nessas alturas que eu melhor me apercebo de que, se a minha vida é realmente um dom, ela só tem sentido, se vivida como tal. Eu não preciso apenas de ter amigos, mas, na mesma proporção, preciso de ser amiga. Na medida que, por este sentimento eu ultrapasse os limites das minhas capacidades humanas.

Lu*

(Reflexão que surge de uma amizade em construção com o MA e de todos os momentos passados com aqueles que há muito fazem parte da minha vida) :)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Se eu não te encontrasse...

"Se eu não te encontrasse
Nem sentisse este amor
eu jamais iria supor
Que a vida é o maior bem

Se eu jamais te visse
Desde o dia em que eu vim
Não veria que tu
És o que faltava em mim

Onde há tanta falsidade
E terror no ar
Eu só vejo a verdade
Ao olhar o teu olhar
E eu quero agradecer
Tantas coisas me fizes-te ver
E o destino quis que eu te encontrasse

O nosso amor tem grande emoção
E nos alegra o coração
O ódio e o medo têm poder destruidor
Só conduzem a inútil agressão
Mas ouve o coração que tem razão"

(Letra do filme "Pocahontas")

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E depois de Taizé...

Olá a todos!
Peço desculpa pela minha extensa ausência mas as palavras têm fugido de mim e força psicológica e física tem sido também escassa.
Falei-vos cá do Encontro Íbérico de Taizé no Porto e tinha-vos anunciado que estaria presente. :)
Pois bem, venho então hoje contar como foi.
Fiz-me acompanhar de 9 jovens hospitaleiros oriundos de todo o país e um de Timor. Um grupo bastante animado. Fomos todos acolhidos numa paróquia de Vila Nova de Gaia (Mafamude). Se gostei desta paróquia?? Adorei. Pensei até em mudar-me para lá. Se há paróquia com jovens dinâmicos, simpáticos, acolhedores e hospitaleiros são sem dúvida estes. ;)
A família que me acolheu não podia ser melhor. Com umas filhas extremamente doces (MC e AV) o Sr. L e a D. L foram sem dúvida o meu porto de abrigo ao longo desta peregrinação.
Os momentos de oração foram marcantes e serviram para me aproximar ainda mais de Deus e me encontrar também comigo própria. Viajar pelo meu interior. Descobrir-me melhor. Entender-me e aceitar-me melhor.
Não há muitas palavras para descrever estes dias mas acreditem que me sinto cheia. Feliz. E com vontade de me juntar a milhares de jovens em Taizé no próximo Verão.

Obrigada a Mafamude... obrigada a todos os seus jovens... obrigada à juventude hospitaleira... obrigada aos meus pais... obrigada a mim... obrigada a ti....

Lu* 

domingo, 24 de janeiro de 2010

O amor...



    Um amigo é um tesouro. Quantas vezes ouvimos e sentimos esta verdade?
    A amizade é um bem tão essencial à nossa vida como o ar que respiramos. É condição e fonte de vida nova, que se desenvolve no tempo e se prolonga para além dele.
     Todos aspiramos por amizades profundas, verdadeiras. Nada há mais excelente do que ter um amigo em quem confiar. Só o amor nos pode fazer verdadeiramente felizes. É talvez a única coisa que vale por si mesma.
     A verdadeira amizade é aquela que culmina em amor. Supõe uma entrega em grau particularmente elevado e leva a uma intimidade cada vez mais intensa.
     Atribui-se a Platão a seguinte afirmação: "Só te ama quem ama a tua alma". De facto, tem de ser assim a verdadeira amizade. Esta, não só é pessoalmente desinteressada, como nos leva a preocupar-nos em exclusivo pelo bem da pessoa amada, e encerra, por si mesmo, uma dinâmica de eternidade.
     A amizade cresce no bem que se quer ao outro, no respeito pelas suas diferenças. Supõe um acolhimento integrador das diferenças. Quando conhecidas, respeitadas, proporcionam ao amigo a oportunidade e a alegria de poder crescer e valorizar-se como pessoa. E, nessa pessoa, também eu me torno mais pessoa.
    É preciso deixar ou vender os nossos individualismos e egoísmos. Vale, sem dúvida, a pena!
   Sinto que vivo e conheço a profundidade deste amor, que gera uma confiança sem limites. Mesmo quando se está longe, fisicamente ausente.
   O amor aprende-se por contágio. A criança pequenina que, nos braços da mãe, estende os seus lábios para o seio de que se alimenta: tanto ou mais do que o leite que bebe, o que ela saboreia é o carinho da mãe que a envolve com os seus braços e lhe transmite o calor do seu corpo e da sua alma, o calor do amor. Por isso é que a criança se entrega sempre de novo e cada vez com mais intensidade. E quanto maior for a intensidade do amor que receber, tanto mais intenso será o amor com que se dá.
   Veremos o amor na medida em que nos entregarmos aos outros.


Lu

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Eu sei...

"Se eu voar sem saber onde vou
Se eu andar sem conhecer quem sou
Se eu falar e a voz soar com a manhã
Eu sei...

Se eu beber dessa luz que apaga
a noite em mim
e se um dia eu disser
que já não quero estar aqui
só Deus sabe o que virá
só Deus sabe o que será
não há outro que conhece
tudo o que acontece em mim


Se a tristeza é mais profunda que a dor
Se este dia já não tem sabor
E no pensar que tudo isto já pensei
Eu sei..."

(Música de Sara Tavares)

Hoje apenas digo "Só Deus sabe o que virá... Só Deus sabe o que será"...

Lu

domingo, 17 de janeiro de 2010

Nós...



"Somos um, mas não somos o mesmo.

Um amor, um sangue, uma vida..."

(One love - U2)

sábado, 16 de janeiro de 2010

Revolta...



Lágrimas,
lágrimas de desilusão
Rosto de quem não acredita que é capaz
Mente cansada, vazia,
esquecida, isolada.
Um corpo dominado
por todos estes sentimentos.
Um olhar de medo
por tudo aquilo que sonho
e que pensava ter na mão,
mas que estou a ver escapar
por entre os dedos.
A força, a confiança,
a auto-estima, a determinação,
tudo a ficar com o tempo.
Mas para quê sermões?? Para quê me
dizerem que isto assim não pode continuar?!
As palavras de conforto soam-me a piedade.
De nada serve...
Sou um corpo que por aqui vagueia.
Um corpo que quer repousar mas não pode.
Um espírito me atormenta e me tenta dominar.
Um futuro que anseio
mas onde o essencial está ausente.
Um futuro como um fantasma.
Um sorriso que se apaga com as decepções.
Os olhos que ficam vermelhos e a arder perante elas.
Unhas que penetram a pele.
Dentes que prendem os lábios.
Sou apenas mais uma... que está revoltada...
Revoltada consigo mesma... e com tudo aquilo que vê.
Há coisas que se sentem... não se dizem...
Acarreto palavras que o meu silêncio pronuncia
da melhor forma... e são quase só minhas.. sei que são...
Sei que continuarei fria.. se teimar em não me cobrir...
Hoje estou em tons de cinzento..vivo com os talvez...
Choro porque sinto.. não porque convém...
Mas sou tão fingida como o Camaleão...
se não se nota.. é porque ninguém está a ver...

12-03-08

(Porque hoje também me sinto revoltada)

Lu

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Como foi hoje...

     Digamos que hoje o dia oscilou entre momentos bastante emocionantes e felizes e momentos de cansaço e falta de motivação.
    Acordei sem forças como aconteceu ao longo de toda a semana. Iniciei o dia com a tão esperada aula X, na qual era pedido que individualmente opinassemos sobre as apresentações finais da mesma disciplina. Fiquei muito feliz ao ouvir de todos os colegas que a apresentação do meu grupo tinha sido a preferida. :) e não é que foi também dos professores e fomos compensados com uns merecidos 19 valores?! (Parte óptima do dia).
    Hora de regressar à minha terrinha para passar o fim de semana. Chego a casa e o que encontro junto ao pinheiro de Natal, ainda por desfazer? Um computador novo. Lindo. Perfeito. Mesmo o que eu estava a precisar há já algum tempo. 
    Bem, passei só para partilhar estes momentos com vocês... O cansaço fala alto e o estudo ainda mais. Amanhã irei enlouquecer penetrada numas quantas páginas de Fisiologia humana, que espero que me deixe de atormentar depois do exame final na próxima 2ºfeira.

   Lu 

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Convite...

     Aqui estou a publicar pela segunda vez. :)
     Acabo de chegar a casa da faculdade e de ter recebido uma nota, que não acho que seja a merecida, mas que na realidade até nem é má.

     Adiante... Como muitos devem saber eu sou Jovem Hospitaleira. E como jovem hospitaleira tenho um convite para lançar a todos vocês.


    "De 13 a 16 de Fevereiro realiza-se o Encontro Ibérico no Porto - Peregrinação de Confiança através da Terra - Taizé.
    Este encontro dirige-se prioritariamente a jovens entre os 17 e os 35 anos.
    Durante o encontro ficarão alojados em famílias de acolhimento e, por isso, todos devem levar saco-cama.
    A Juventude Hospitaleira vai participar no encontro, marcando a diferença.
   A contribuição pedida é de 40€ e cobre o custo das refeições , transportes durante a actividade e diferentes despesas relacionadas com o encontro.
    Agrada-te a proposta? 
    As inscrições terminam dia 12 de Janeiro."

   Para mais informações podes consultar: http://www.taize.fr/pt_article8359.html ou fala comigo! =)


   Eu vou e espero ver-te por lá.

Lu

domingo, 3 de janeiro de 2010

Vida Transparente...

      Um novo ano começa e com ele cresceu a necessidade de criar este meu espacinho, que espero se torne de muitas mais pessoas.
     2009 foi um ano repleto de vivências intensas nas quais tentei sempre aprender algo que me permitisse caminhar com mais certeza e felicidade.
     Sou uma pessoa muito transparente (dizem que o sou, mas também o sinto), e foi nesta transparência que me inspirei para dar nome a este cantinho "Vida Transparente".
     Partilharei muito da minha vida com todo o perfeccionismo que me caracteriza.
    

    A inspiração não me invade (nota-se pelo número de parágrafos) mas, ou dava este passo agora ou nunca mais dava.

   Lu