domingo, 28 de fevereiro de 2010

Só nós dois...



"Só nós dois é que sabemos
O quanto nos queremos bem
Só nós dois é que sabemos
Só nós dois e mais ninguém
Só nós dois compreendemos
Este amor triste e profundo
Quando o amor acontece
Não pede licença ao mundo

Anda, Abraça-me, Beija-me
Encosta o teu peito ao meu
Esquece o que vai na rua
Vem ser minha, eu serei teu
Que falem não nos interessa
O mundo não nos importa
O nosso mundo começa
Dentro da nossa porta

Só nós dois compreendemos
O calor dos nossos beijos
Só nós dois é que sofremos
As torturas e os desejos
Vamos viver o presente
Tal qual a vida nos dá
O que reserva o futuro
Só Deus sabe o que será."

(Música de Tiago Bettencourt)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Amizade...

Porque precisamos de amigos?
    Preciamos de amigos pela razão mais óbvia: somos seres, por natureza, sociais. A vida que cada um de nós adquires e tem, deve-a, praticamente na sua quase totalidade, aos outros. A começar pelos nossos pais que, não apenas nos geraram, mas nos foram proporcionando tudo o que nos permitiu crescer, a todos os níveis da nossa existência. E crescemos tanto mais, para uma vida íntegra e equilibrada, quanto maior é o amor, o carinho, a dedicação com que, naquilo que nos deram e dão, se deram a eles próprios. Nesse sentido, podemos dizer que somos filhos do amor... e, como tal, em condições de podermos amar.
    Mas o leque de amigos estende-se, tem de se estender, muito para além das fronteiras da familia carnal (consanguinidade) a que pertencemos. Crescemos tanto mais, quanto mais forem as pessoas em quem podemos confiar. Experimentamo-lo, de modo especial, nas horas dificies ou felizes em que a vida, por qualquer razão, nos foge ou enche. É nessas alturas que melhor reconhecemos que "os amigos são para as ocasiões" e que "quem tem um amigo, tem um tesouro": pela palavra de consolo, ânimo ou orientação que dele recebemos; pela generosidade e gratuidade com que nos estende as mãos e partilha connosco o que de momento não temos; ou simplesmente pela disponibilidade e prontidão com que nos escuta, quando precisamos de alguém com quem possamos abrir-nos, desabafar o problema ou a dor que nos oprime e destrói ou comunicar e festejar a alegria que não conseguimos conter em nós. É a partir desses momentos extremos, que esses a quem nos comunicamos, passam com mais intensidade a fazer parte da nossa vida...e nós da deles.
    E é também nessas alturas que eu melhor me apercebo de que, se a minha vida é realmente um dom, ela só tem sentido, se vivida como tal. Eu não preciso apenas de ter amigos, mas, na mesma proporção, preciso de ser amiga. Na medida que, por este sentimento eu ultrapasse os limites das minhas capacidades humanas.

Lu*

(Reflexão que surge de uma amizade em construção com o MA e de todos os momentos passados com aqueles que há muito fazem parte da minha vida) :)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Se eu não te encontrasse...

"Se eu não te encontrasse
Nem sentisse este amor
eu jamais iria supor
Que a vida é o maior bem

Se eu jamais te visse
Desde o dia em que eu vim
Não veria que tu
És o que faltava em mim

Onde há tanta falsidade
E terror no ar
Eu só vejo a verdade
Ao olhar o teu olhar
E eu quero agradecer
Tantas coisas me fizes-te ver
E o destino quis que eu te encontrasse

O nosso amor tem grande emoção
E nos alegra o coração
O ódio e o medo têm poder destruidor
Só conduzem a inútil agressão
Mas ouve o coração que tem razão"

(Letra do filme "Pocahontas")

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

E depois de Taizé...

Olá a todos!
Peço desculpa pela minha extensa ausência mas as palavras têm fugido de mim e força psicológica e física tem sido também escassa.
Falei-vos cá do Encontro Íbérico de Taizé no Porto e tinha-vos anunciado que estaria presente. :)
Pois bem, venho então hoje contar como foi.
Fiz-me acompanhar de 9 jovens hospitaleiros oriundos de todo o país e um de Timor. Um grupo bastante animado. Fomos todos acolhidos numa paróquia de Vila Nova de Gaia (Mafamude). Se gostei desta paróquia?? Adorei. Pensei até em mudar-me para lá. Se há paróquia com jovens dinâmicos, simpáticos, acolhedores e hospitaleiros são sem dúvida estes. ;)
A família que me acolheu não podia ser melhor. Com umas filhas extremamente doces (MC e AV) o Sr. L e a D. L foram sem dúvida o meu porto de abrigo ao longo desta peregrinação.
Os momentos de oração foram marcantes e serviram para me aproximar ainda mais de Deus e me encontrar também comigo própria. Viajar pelo meu interior. Descobrir-me melhor. Entender-me e aceitar-me melhor.
Não há muitas palavras para descrever estes dias mas acreditem que me sinto cheia. Feliz. E com vontade de me juntar a milhares de jovens em Taizé no próximo Verão.

Obrigada a Mafamude... obrigada a todos os seus jovens... obrigada à juventude hospitaleira... obrigada aos meus pais... obrigada a mim... obrigada a ti....

Lu*