Estes tempos não têm sido fáceis. Felizmente os exames terminaram e as férias começam.
Hoje ouvi uma frase que me deixou a penasar. Foi dita por um "tolinho poeta", muitos o chamam assim, e pareceu-me que se encontra bem mais consciente da realidade do que muitos outros. Dizia ele: "Não gosto de viver na Terra. Aqui 1/3 das pessoas não vive. Arrastam-se e depois morrem".
Estes últimos dias tenho sido acompanhada por um sofrimento interior que não consigo descrever. Não há escala de avaliaçao da dor que sirva para classificar tamanha intensidade. Corta-me a respiração, muda-me a expressão, faz-me arrastar, faz-me chorar, faz com que não me entenda.
Espero que todos se encontrem bem.
Eu peço desculpa pela minha ausência e agora regresso tão negativo.
1 comentário:
Olá :)
"o prometido é devido" :)
Toda esta negatividade que tem envolvido os teus dias, apesar de não ser agradável nem poder ser hábito, acaba por ser normal... é uma espécie de rescaldo tardio. Era necessária a Lurdes lá, para ajudar e apoiar, ela esteve(e está, empenhada ao máximo, tenho a certeza!) no entanto há sempre um momento em que nos cai a capa da força e da coragem...e penso que é este o momento por o qual passas...
Porém, não é por ser um "procedimento" normal que tens de baixar os braços... pelo contrário, é neste momento que tens de mostrar que não fazes parte de "1/3 das pessoas" que não vivem, apenas se arrastam...E não fazes, disso tenho a certeza!
Por isso, vá, cabeça erguida, sorriso posto (que te fica mesmo bem:)) e caminha em frente sabendo que tens sempre ao pé de ti quem caminhe contigo...
Um enorme beijo!
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